Doping
O procedimento para um exame anti-doping se inicia no intervalo de uma partida, quando são sorteados os jogadores por equipe. Quinze minutos antes do término do jogo é entregue um envelope com os sorteados para os delegados no campo, identificados por um jaleco branco com uma cruz verde, que divulgam os sorteados (um por equipe). Uma vez finalizada a partida informam aos dois jogadores sorteados que devem dirigir-se ao local de testes para serem controlados. Os jogadores expulsos durante o jogo também podem ser citados. Mais tarde os jogadores selecionados deverão dar uma amostra de urina. Antes disso, os selecionados não podem se dirigir aos seus vestiários, e sim a uma sala onde podem beber bebidas não alcoólicas e tomar banho. A amostra tomada por um profissional do mesmo sexo que o do jogador é mandada a um laboratório para análise.
Caso o resultado da mostra seja positivo, o relatório é enviado para a Subcomissão do Controle de Dopagem Bioquímica da FIFA, que investigará a autenticidade do estudo e, uma vez aprovado, passa para a responsabilidade do diretor do controle de dopagem da FIFA, que verificará a informação para autorizar seu envio à Comissão Disciplinar, à Comissão de Medicina Desportiva e ao clube a qual pertença o jogador. A Comissão Disciplinar decidirá que pena será aplicada ao jogador.
Talvez o caso mais conhecido de dopagem bioquímica no futebol foi o de Diego Armando Maradona, que depois de uma partida válida pela Copa do Mundo FIFA de 1994, nos Estados Unidos, foi selecionado para a realização do teste. Sua mostra deu positiva e foi aplicada uma pena de 15 meses